Dia. Acordei. Abri os olhos. Escorriam aqueles fluidos novamente. Não estranhei. Não me eram estranhos. Noite. Mais uma vez em que algemas me prendiam e perto, aquela longa e pérfida ameaça aproximava-se. Dia. Já não importava se atingiriam meu rosto. Não importava. Em nada. Noite. Acostumara-me com o estranho que trazia alimento. Acostumara-me com quase tudo. Dia. E de novo a porta abriu e de novo o líquido desceu e de novo fechei meus olhos. Noite. Quando acordei, do teto escorria ainda o fluido. O estranho trouxe alimento. Dia. E assim eu soube: trouxe a mim tudo que havia pedido.
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