segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estranho fluido verde

Havia dois e setenta e cinco em meu bolso como todas as quantias equivalentees a esta que pagam o meu almoço delicioso de cada dia. No entanto, em certo dia, paguei com meus dois e setenta e cinco algo que me intrigou profundamente; um estranho fluido verde, pastoso. Era a biliverdina que me saia e se misturava naquela massa, excrescência purulenta, cancro, chagas grossas, matéria do tártaro, do pigarro, da faringe e da laringe doente, deletéria, defunta...
A gororoba trescalava o odor dos vômitos...
Paguei e comi pela minha fome.
Comi esfomeadamente a beringela cozida do bandejão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário