quinta-feira, 17 de junho de 2010

Da mancha à morte

Preso. Talvez quem sabe porque mereça.
Vivo. Talvez quem sabe porque padeça.
Morrendo aos poucos.
Aos poucos perdendo o controle de si.
Tudo por aquela dor que lhe doía o corpo
não só de carne, mas de espírito;
não na vida , mas no viver.

Junto. Talvez quem sabe de quem o enlouqueça.
Ódio. Talvez quem sabe dessa mesma presença.
Sendo consumido aos poucos,
seja na pele rachada ou na outra etérea,
pela gangrena mortífera dos loucos:
A carnificina das células do semimorto,
A semimorte da pobre alma infeliz.

Ele, vivo preso junto ao ódio,
Esperando minguar-se
Naquela lepra consumidora.

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